A professora do curso de Ciência da Computação e dos Programas de Pós-Graduação em Educação e Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Adriana Gomes Alves, está participando do Seminário Marco Zero do Sistema Nacional de Laboratórios de Tecnologia Assistiva – SisAssistiva.
O evento, promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), acontece nos dias 10 e 11 de julho, em Brasília, no Distrito Federal. O objetivo é promover o alinhamento inicial e a integração dos 28 projetos aprovados e contratados pela chamada pública da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - SisAssistiva 2022.
Foto Luara Baggi #PraTodosVerem Imagem mostra um grande grupo de pessoas posando para a foto.
Os projetos são divididos nas áreas de tecnologias digitais, tecnologias educacionais, tecnologia em órteses e próteses, tecnologia em saúde e reabilitação física e tecnologias em esporte, vida diária, mobilidade e lazer.
A iniciativa vai investir mais de 72 milhões de reais na implantação de um sistema de laboratórios que irá permitir o compartilhamento de informações, metodologias e estratégias para o desenvolvimento e a implementação de iniciativas assistivas.
Foto Luara Baggi #PraTodosVerem Imagem mostra a plateia de costas em um auditório e um grupo de pessoas sentadas ao fundo.
O projeto Ateliês de Criação Colaborativa de Tecnologias Assistivas Digitais: games para o desenvolvimento intelectual, cognitivo e socioemocional, coordenado pela professora Adriana Gomes Alves, irá desenvolver jogos digitais na perspectiva do desenho universal e da criação colaborativa, para o desenvolvimento intelectual, cognitivo e socioemocional de crianças e adolescentes com deficiência (intelectual, mental, autismo e múltipla). A intenção é garantir autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social.
“A proposta é a criação e o compartilhamento de cinco espaços multiusuários, de acesso aberto a esse público e suas famílias, assim como aos profissionais da educação e saúde, com nove metas direcionadas à pesquisa e criação de jogos, à formação de capital humano, à prestação de serviços tecnológicos e à inovação em tecnologia assistiva. O desafio não é só produzir novas tecnologias, mas assegurar que as inovações sejam fonte de protagonismo desse público na relação com o universo digital, por meio de experiências compartilhadas de criação de jogos", explica a pesquisadora.
O projeto foi desenvolvido em parceria com as pesquisadoras Regina Célia Linhares Hostins, Juliana Vieira de Araújo Sandri, Juliana Vieira Almeida Silva, Carina Nunes Bossardi e Fabíola Hermes Chesani.
A partir do seminário os 28 projetos selecionados pela chamada pública darão início às pesquisas e deverão assinar um termo de adesão ao SisAssistiva, que será coordenado pelo MCTI.