Letícia Bretzke Westphal
Foi através de um Guia de Estudante que conheci essa profissão, Fonoaudiólogo, e a descrição da atuação profissional me agradou muito. A partir deste momento, eu já sabia "é isso que eu quero ser!", comecei a pesquisar sobre o assunto e encontrei um curso de Libras na minha cidade, conheci alguns surdos e acredito que a paixão pela profissão começou nesse momento. Fiz o vestibular e a emoção de ver o meu nome na lista dos aprovados do curso de Fonoaudiologia da Univali foi incrível, assim como o meu primeiro dia na Universidade. Fiquei encantada com todos os laboratórios, a Clinica de Fonoaudiologia e o Centro de Referência em Saúde Auditiva...Uau! Um mundo novo estava começando para mim! Anos inesquecíveis, experiências, amigos e mestres guardados em um lugar especial no meu coração! Muita gratidão pelos melhores anos da minha vida. Hoje estou formada há 9 anos, amo o que eu faço, atuo na área da educação especial e atualmente trabalho no Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual CER II na Univali. Neste momento me sinto uma Fonoaudióloga generalista, que atua de forma humana, crítica e reflexiva, valores que aprendi desde cedo dentro da universidade e fazem toda a diferença. Em 2008 ao olharmos para o horizonte que nos aguardava, na condição de formandas não tínhamos barreiras, apenas muitos sonhos a serem conquistados, hoje os sonhos se transformaram em metas e objetivos a serem alcançados com muito respeito e dedicação aos meus queridos pacientes e aos colegas de profissão.
Júlia Brandalise
Conhecer o mundo e vivenciar outras culturas sempre foi uma vontade muito grande na minha vida. Quando me matriculei no Curso de Fonoaudiologia da Univali descobri que teria a oportunidade de fazer um intercâmbio tanto na Europa quanto na América, e foi aí que tomei uma decisão que transformou a mim, a minha vida e meu olhar como estudante da graduação.
Através do Curso fui para Portugal estudar no Instituto Politécnico de Setúbal por seis meses e, sem dúvida, foi um período marcante na minha vida que me acrescentou tanto no nível pessoal quanto como estudante. A partir do momento em que fui inserida em uma nova cultura, em um novo país onde não conhecia nenhuma pessoa, local ou cultura, tive que aprender a me adaptar a esta nova situação e a criar meu espaço naquele novo lugar que chamaria de casa por um semestre. Certamente foi um período em que diversos desafios apareceram, tanto pela saudade de casa e dos amigos, mas também por estar vivendo costumes e hábitos diferentes dos que eu estava habituada.
O Curso em Portugal é chamado de Terapia da Fala e, em conjunto com os demais brasileiros que também estavam a fazer intercâmbio, observei a grande diferença entre o método de ensino português e o brasileiro, assim como a relação que os alunos têm com os professores e a maneira como encaram a própria graduação. O Curso de Terapia da Fala traz para os alunos a exigência de um trabalho muito mais autônomo do que estamos acostumados no Brasil, onde o professor apresenta-se mais como um guia e auxiliador para o aprendizado, fazendo com que nós, alunos de intercâmbio, nos adaptemos a este novo modo de estudar. Uma experiência vivida fortemente durante este período em que estive em Portugal foi a vida acadêmica vivenciada pelos estudantes, que para a cultura portuguesa é de grande valor. Grupos de estudos, festas acadêmicas, encontros e até mesmo a formação de bandas faz com que os alunos sejam extremamente unidos e façam da graduação um período de grande convívio acadêmico, o qual tive a oportunidade de vivenciar.
Também tive o grande privilégio de conhecer outros países, como a Bélgica, onde fui estudar durante duas semanas em um castelo com alunos de diversas nacionalidades, sobre a Fonoaudiologia. França, Itália e Espanha também estiveram nos meus destinos, e até hoje a emoção é grande ao lembrar o quão incrível foram estas experiências. Portugal surpreendeu-me de inúmeras maneiras, desde a escrita e a pronúncia da língua portuguesa até as paisagens mais simples e lindas que diversas vezes tiraram-me o fôlego, contando com uma culinária sensacional e pessoas receptivas e acolhedoras.
Se teve algo que este país deixou em mim, foi a vontade de lá voltar. A experiência e as marcas que um intercâmbio deixa são únicas, inexplicáveis e insubstituíveis. Lá criei amigos que levarei para a vida toda, e posso dizer que o convívio com tantas pessoas diferentes me fez crescer e só aumentou a minha sede por conhecer muito mais lugares.
Graziele Nair de Souza
Sou Graziele, fonoaudióloga com muito orgulho, formada nesta Instituição há 13 anos. Durante este tempo, nunca atuei de outra forma a não ser como Fonoaudióloga, desempenhando várias atividades e conhecendo muitas outras áreas da Fonoaudiologia.
Iniciei minha trajetória na Educação Especial no município de Itajaí, onde estive e estou até hoje.
Meu primeiro desafio profissional foi iniciar e apresentar na instituição Humanity, o que era a fonoaudiologia e como poderia contribuir ainda mais para o desenvolvimento da clientela atendida.
De lá, passei pelo Centro Municipal de Educação Alternativa de Itajaí - CEMESPI, Associação de Pais e Amigos das Crianças Especiais - APAE, isto até meados de 2008. Neste tempo, me dediquei e capacitei a estes pacientes atuando de forma intensa com CSA - Comunicação Suplementar e Alternativa.
Em 2008, fui convidada para trabalhar na Cooperativa de Trabalho Médico – Unimed Litoral, onde desempenhei o papel de fonoaudióloga generalista durante os últimos 7 anos. Lá desenvolvi atividades na Clínica Fonoaudiológica, iniciei as ações de serviço de Fonoaudiologia no Hospital Unimed, Home Care, grupos de saúde e educação entre outras.
Hoje, afirmo com muito orgulho que sou funcionária da Universidade do Vale do Itajaí, estando nesta instituição como fonoaudióloga, atuando no Ambulatório das Disfagias e no Centro Especializado de Reabilitação CER II Univali. Fico extremamente feliz e agradecida por retornar ao local que me tornei fonoaudióloga com profissional atuante.
Tenho extrema satisfação em dizer que, ser fonoaudióloga é uma realização profissional e pessoal, pois a cada evolução do paciente ou qualquer tipo de reconhecimento que tenho recebido durante todos estes anos, me mostram que estou no lugar certo.
Ruth Cambruzzi
"Sou fonoaudióloga, formada em 24/07/2010, pela Univali. Ao iniciar minha trajetória na Fonoaudiologia, tinha pouco conhecimento a respeito da profissão. Hoje entendo quem argumenta que todo fonoaudiólogo é apaixonado pelo que faz! A graduação me possibilitou viver intensamente a Fonoaudiologia, desde as atividades curriculares; os projetos de extensão e pesquisa, bem como, órgãos representativos, como: Centro Acadêmico e Colegiado de Curso.
Atualmente, sou concursada pela Prefeitura Municipal de Sangão/SC, onde atuo com maior freqüência na Área Educacional, e contratada pela GEAP – Fundação de Seguridade a home care. A luta continua, mas estou satisfeita com as oportunidades encontradas no mercado de trabalho.
Sou grata a todos que participaram desta etapa; a minha realização profissional é resultado de uma equipe qualificada. Valeu todo investimento! Com certeza, recomendo o curso e a vivência diferenciada. O reflexo deste processo não se restringe ao lado profissional, mas também, pessoal."
Tania Regina Bueno Requena
"Meu nome é Tania, sou fonoaudióloga, me formei em 2009, pela Univali. Atuo na APAE em Itapema, desde que me formei, realizando triagens, assessoria nas escolas, estimulação precoce, orientação aos pais e atendimento clínico. Desde que entrei na faculdade me apaixonei pelo curso de fonoaudiologia e pelas possibilidades que essa profissão nos proporciona. No que diz respeito à minha formação a base que tive na graduação, me ajudou muito e me fez sentir preparada para os desafios que enfrentei após o término do curso com a entrada no mercado de trabalho. Hoje posso dizer que sinto realizada na profissão que escolhi."
Mariane Perin da Silva e Ademir Antonio Comerlatto Junior
"Foi no dia do vestibular que os fonoaudiólogos, Mariane Perin da Silva e Ademir Antônio Comerlatto Junior se viram pela primeira vez. Sentaram um ao lado do outro e conversaram sobre o curso, a profissão e as expectativas. “Voltamos a nos encontrar no primeiro dia de aula, especificamente na rampa do bloco 25A, onde ficamos conversando até sermos chamados para a aula.
Ficamos surpresos naquele dia, pois achávamos que não nos veríamos novamente após o dia do vestibular” lembra Mariane. A partir daí começou a parceria nas disciplinas e nos trabalhos e no segundo semestre não havia mais dúvida de que estavam apaixonados. “Foi muito engraçado, porque a gente percebia que eles se gostavam antes mesmo de eles assumirem o namoro”, brinca Sinara dos Santos Hutner, coordenadora do curso, que na época era professora do casal.
Durante os anos que cursaram Fonoaudiologia na Univali, Mariane e Ademir faziam praticamente tudo juntos. Pegavam o mesmo ônibus, sentavam próximos na sala, faziam os trabalhos, foram colegas e bolsistas de um projeto de Iniciação Tecnológica e Industrial e no final do curso fizeram juntos a monografia e a formatura. “E como foi inevitável, fomos morar juntos em fevereiro de 2006.
No início foi um pouco complicado, até conseguirmos “sintonizar” o que era profissional e o que era pessoal. Levamos um tempo para entender e separar as nossas diferenças acadêmicas das pessoais. Contudo, com muita paciência e conversa a parceria deu certo”, conta Mariane. Há quatro anos, o casal reside em Bauru, São Paulo, e faz doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Mariane em Fisiopatologia Experimental e o Ademir em Bioengenharia, além disso, são pesquisadores do Centro de Pesquisas Audiológicas do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, o Centrinho de Bauru.
“As pessoas podem achar que se torna monótona uma relação entre colegas, porém é completamente ao contrário. Mesmo trabalhando no mesmo local, nós atuamos em áreas diferentes e quando há a necessidade de discutirmos algo em comum, tanto em casa como no trabalho, acabamos nos entendendo muito melhor e produzindo mais, pois nos conhecemos” reconhece o casal.
Sabrina Tolentino da Silva
"Minha opção de escolha por esta área da saúde foi consolidada com muito comprometimento, esforço e dedicação, por meio do curso de Fonoaudiologia, da Universidade do Vale do Itajaí, que me proporcionou o alicerce necessário para o desempenho desta profissão, pela qual sou cada vez mais apaixonada.
Após dez anos, este curso continua imbuído de proporcionar novos conhecimentos, apontando teorias e tecnologias indispensáveis para que os fonoaudiólogos se mantenham atualizados. Pela graduação, congressos, palestras, seminários, workshops, pós-graduação lato e stricto sensu que, felizmente, já usufruí e pretendo continuar usufruindo, corroboro o destaque que o curso de Fonoaudiologia da Univali possui, não só a nível estadual, como federal.
Merecidamente, ele se destaca por oferecer um leque de oportunidades no aprimoramento profissional, promovendo uma qualificação de ponta para os seus participantes. Ressalto, também, o incentivo recebido pelo corpo docente, quando de minha dissertação para o Mestrado: “ A qualidade de vida dos cuidadores de deficientes auditivos" que despertou esse meu interesse imensurável pela Fonoaudiologia Clínica. "