O que é a União Européia?
Uma parceria econômica e política com características únicas entre 27 países europeus democráticos.
Quais são os seus objetivos?
Paz, prosperidade e liberdade para os seus 495 milhões de cidadãos — num mundo mais justo e mais seguro.
Como funciona?
Para permitir que
os seus objetivos sejam concretizados, os países da UE criaram
instituições que asseguram o funcionamento da União e adotam legislação.
As principais instituições são:
Parlamento Europeu (que representa os cidadãos europeus)
Conselho da União Européia (que representa os governos nacionais)
Comissão Européia (que representa o interesse comum da UE)
Estados-membros
Alemanha | Estônia | Luxemburgo |
Áustria | Finlândia | Malta |
Bélgica | França | Países Baixos |
Bulgária | Grécia | Polônia |
Chipre | Hungria | Portugal |
Dinamarca | Irlanda | Reino Unido |
Eslováquia | Itália | República Tcheca |
Eslovênia | Letônia | Romênia |
Espanha | Lituânia | Suécia |
Países Candidatos
Antiga república Iugoslava da Macedônia
Croácia
Turquia
Islândia
Símbolos da União Européia
Bandeira Européia
As 12 estrelas em círculo simbolizam os ideais de unidade, solidariedade e harmonia entre os povos da Europa.
Hino Europeu
A melodia é da Nona Sinfonia de Beethoven. Quando esta música é utilizada como hino europeu, não tem letra.
Dia da Europa
09 de maio
As ideias na base do que é agora a União
Europeia foram formuladas pela primeira vez em 9 de Maio de 1950, num
discurso do então ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Robert
Schuman. Todos os anos, no dia 9 de Maio festeja-se o aniversário da EU.
Lema da União Européia
Unida na diversidade
História
A União Européia é
o melhor exemplo de integração regional, um movimento que se iniciou
após o fim da Segunda Guerra Mundial, a fim de unir os Estados europeus
em torno de objetivos comuns e, acima de tudo, com o objetivo de
preservar a paz.
Jean Monnet,
intelectual e político francês, desempenhou um papel fundamental no
processo de integração européia, com a criação de um plano que submeteu a
produção e distribuição do carvão e do aço francês e alemão – antes um
objeto de disputas – a uma soberania comum, controlada por uma Alta
Autoridade (Plano Schuman). Em 09 de maio de 1950 a proposta francesa
foi apresentada por Robert Schuman. A proposta recebeu a total aprovação
do governo alemão de Adenauer, mas veementemente rejeitada pela
Inglaterra.
Na Conferência dos
Seis Países em Paris, no dia 20 de junho, da qual participaram a
França, Alemanha, Bélgica, Holanda, Luxemburgo e Itália, foi firmado o
acordo que em 1951 seria formalizado, com a criação da CECA (Comunidade
Européia do Carvão e do Aço). A CECA entrou em vigor em 1952, sendo
governada por uma Alta Autoridade, ainda estruturada por uma Assembléia
Comum, um Conselho Especial de Ministros e um Tribunal de Justiça. Em
1957 foi firmado o Tratado de Roma que instituiu duas novas comunidades:
a Comunidade Econômica Européia (CEE) e a Comunidade Européia da
Energia Atômica (CEEA). A partir de 1958 havia 3 comunidades com campos
de atuação distintos nos seis Estados-membros.
O Tratado de
Bruxelas de 1965 veio a unificar a Alta Autoridade da CECA com as
Comissões da CE e da CEEA e os três Conselhos de cada um, colocando em
prática a fusão dessas instituições. Um maior aprofundamento da
integração européia, possível através da entrada de novos
Estados-membros, a começar pelo Reino Unido, Dinamarca e Holanda. A
entrada desses países abriu a discussão sobre a possibilidade de
ingresso de outros países, como a Grécia, Portugal e Espanha, eu
efetivou na década de 1980. Outro considerável alargamento se deu na
década de 1990 com a entrada da Áustria, Finlândia e Suécia.
A modificação dos
tratados comunitários se deu no processo de aprofundamento da integração
européia, a começar com o Ato Único Europeu (1986), o Tratado de
Maastricht (1992), o Tratado de Amsterdã (1997) e o Tratado de Nice
(2001).
O Ato Único
Europeu entrou em vigor em 01 de julho de 1987, estabelecendo as
adaptações necessárias para realizar o Mercado Interno. O Tratado de
Maastricht, também conhecido como o Tratado da União Européia, entrando
em vigor em 01 de novembro de 1993. Este Tratado alterou a designação da
CEE, que passou a denominar-se Comunidade Européia. Também introduziu
novas formas de cooperação entre os governos dos Estados-membros em
campos como a defesa e a Justiça, bem como assuntos internos.
Ao acrescentar
essa cooperação intergovernamental ao sistema comunitário já existente, o
Tratado de Maastricht criou uma nova estrutura, tanto política como
econômica, com base em três pilares: a União Européia. O Tratado de Nice
entrou em vigor em 01 de fevereiro de 2003, incidindo principalmente na
reforma das instituições a fim de assegurar o funcionamento eficaz da
União Européia na seqüência de seu alargamento em 2004 para 25
Estados-membros e em 2007 para 27 estados-membros.
Por fim, o Tratado
de Lisboa foi assinado em 13 de dezembro de 2007, porém ainda não foi
ratificado pelos 27 Estados-membros. Os objetivos do Tratado de Lisboa
são aumentar a democracia na UE e aumentar a eficácia da atuação da UE e
a sua capacidade para enfrentar os atuais desafios globais, tais como
as alterações climáticas, a segurança e o desenvolvimento sustentável. O
acordo sobre o Tratado de Lisboa veio na seqüência das discussões sobre
a elaboração de uma Constituição.